Oras vagas e tardias,
Ensejos mirabolantes,
Batidas de maresia,
Percorrem a costa errantes.
Fruto de intolerância,
Preconceitos absurdos,
Homens que a ignorância
Não deixa gritar, faz mudos…
Em vida de desagrado,
Correm risco em degredo.
Porque incorrem com seu fado,
Em vida de desejo e medo.
Penam com chuva ou frio,
De calças baixadas ao vento.
Amortalhando seu brio,
De paixão e desalento.
Horas? A quaisquer umas,
Matreiros esperam a presa.
Para correrem prás dunas,
Em completa incerteza.
Vida essa sem verdade,
De desejo amordaçado.
Favorece a promiscuidade,
Ser humano ultrajado!
Não lhe é dado o direito,
Que na natureza lhe assiste.
Pela falta de respeito,
Que no seu próximo existe.
Temem tudo até o dedo.
Acusador, intolerante.
Se colhidos no enredo,
De sociedade pedante!
Tanta verdade num poema...
ReplyDeleteRealmente, o poema diz tudo sem dúvida
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